AGORDURA VISCERAL PODE CAUSAR DIABETES 2

MÉDICOS ESPECIALISTAS

27 de junho de 2011

ENDOCRINOLOGIA – NEUROENDOCRINOLOGIA: TERMOGÊNESE, AÇÃO TERMOGÊNICA SIGNIFICA TRANSFORMAR EM ENERGIA AS CALORIAS PROVENIENTES DA GORDURA CORPORAL E DA ALIMENTAÇÃO.

O MECANISMO RESPONSÁVEL PELA TERMOGÊNESE OCORRE ATRAVÉS DO METABOLISMO, É A QUANTIDADE DE ENERGIA (CALORIAS) QUE O SEU CORPO QUEIMA PARA SE MANTER ATIVO, EM TODAS AS SUAS FUNÇÕES DESDE AS MAIS SIMPLES ATÉ AS MAIS COMPLEXAS, O DESEQUILÍBRIO DA TERMOGÊNESE É O PRINCIPIO DAS DOENÇAS QUE COMPLICAM NOSSAS VIDAS, TANTO A ANOREXIA COMO A OBESIDADE SEJA QUAL ESTAGIO APRESENTE.

Calor é um subproduto da transformação de energia, em suas diversas formas, durante a síntese e a utilização do ATP (trifosfato de adenosina), substrato celular através do ciclo vital que nos mantém vivos (ciclo de Krebs). Nos animais homeotérmicos, o calor derivado das funções biológicas - estando o organismo em repouso e à temperatura ambiente - é utilizado para manter o organismo próximo a 37°C. Essa termogênese obrigatória está associada à ineficiência termodinâmica intrínseca mitocondrial (organela intracelular responsável por nossa usina elétrica dentro da célula), derivada da presença de proteínas desacopladoras (UCPs, uncoupling proteins) que acaba estimulando a liberação energética das células de nosso corpo.
Durante a exposição ao frio, o organismo é capaz de gerar mais calor através da termogênese facultativa, por processos que também envolvem a presença de proteínas desacopladoras (UCPs, uncoupling proteins). Os hormônios tireóideos influenciam diretamente a expressão da UCP-1 e, indiretamente, a expressão das UCP-2 e UCP-3. Além disso, também aceleram o turnover de várias reações ou vias metabólicas cíclicas que levam a maior gasto de ATP (trifosfato de adenosina), e produção de calor, afinal a tireóide é o maestro responsável pela distribuição de todos os nossos hormônios e substancias para que possamos viver e comandar nosso organismo, alem de efetuar tarefas que não dependem de nossas vontades,isto se chama estar vivo. Calor É um subproduto da transformação da energia em seus vários estados. Por exemplo, a energia química contida na gasolina é liberada de forma explosiva durante o recebimento do oxigênio na carburação, sendo transformada no motor do automóvel em energia mecânica (trabalho) que movimenta o veículo.
O calor resultante da transformação de energia química em energia mecânica aquece o motor. A maioria aproximadamente (75%) da energia derivada da oxidação da gasolina é perdida na forma de calor. Ao contrário, num motor elétrico, mais de 90% da energia é transformada em trabalho, por isso ele na pratica é mais eficiente, o que faz com que este tipo de motor esquente menos e seja mais econômico e eficiente do ponto de vista termodinâmico. Em todos os animais ocorre um processo muito semelhante. A energia química contida nos substratos energéticos (alimentos) é liberada lentamente durante a oxidação dos açúcares e gorduras, sendo armazenada temporariamente na forma de ATP(trifosfato de adenosina). A partir de então ocorre um novo processo de transformação energética resultando em trabalho biológico, isto é, transporte de íons, síntese de macromoléculas (lipídios, proteínas, ácidos nucleicos), contração muscular e outros. Neste caso, também, o principal subproduto da transformação da energia é o calor. A eficiência termodinâmica do nosso organismo, à semelhança do motor a gasolina, é de cerca de 30%. A ineficiência termodinâmica no automóvel representa um gasto maior ($) e "desnecessário" a cada reabastecimento. Entretanto, a ineficiência dos seres vivos é importante e serve um propósito biológico: aquecer o organismo, otimizando o funcionamento das células, tecidos e sistemas. Não é difícil então, compreendermos que temos uma necessidade especifica de aporte e de demanda de substancias energéticas que são os alimentos em geral.
Portanto se obtivermos um aporte inferior do que a necessidade orgânica, teremos problemas de saúde para compensar, como a anorexia; entretanto se o aporte for acima do necessário ocorrerá também problemas de saúde, que chamamos de reserva extraordinária desnecessária ou sobrepeso, obesidade em seus diversos graus e conseqüências. Infelizmente é mais frequente utilizarmos menos energia do que necessitamos, e nosso organismo biometricamente e biologicamente não está preparado para esse desbalanceamento; é ai que paulatinamente ocorrerá o desastre que vem se verificando de forma avassaladora na raça humana, com comprometimento de absolutamente todo o nosso organismo nas mínimas funções. Esta doença pode ser também denominada de síndrome metabólica, pela desorganização que ocorre no ser humano.

Dr João Santos Caio Jr
Endocrinologia - Neuroendocrinologia
CRM: 20611

Dra Henriqueta V.Caio
Endocrinologia - Medicina Interna
CRM: 28930


Como Saber Mais:
1. Um número crescente de crianças, no mundo desenvolvido e em países emergentes, está com sobrepeso ou obeso, devido a desequilíbrios termogênicos...
http://obesidadeinfantojuvenil2.bogspot.com

2. O aporte desnecessário de alimentos afeta drasticamente a raça humana em qualquer idade...
http://obesidadeinfantojuvenil2.blogspot.com

3. A obesidade, sobrepeso, obesidade visceral, abdominal ou central é um desequilíbrio metabólico de sosso organismo...
http://drcaiojr.site.med.br/index.asp?PageName=Nutri-E7-E3o



Referência Bibliográfica:
Antonio C. Bianco, Departamento de Fisiologia e Biofísica, Instituto de Ciências ,Biomédicas, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP.Brasil. Institute of Medicine: "Early Childhood Obesity Políticas de Prevenção". Leann L. Birch, PhD, professor, diretor do Centro de Pesquisa em Obesidade Infantil, Pennsylvania State University; Debra Haire-Joshu, PhD, MPH, professor, reitor associado de pesquisa, diretor de prevenção da obesidade, e Policy Research Center, Washington University, St. Louis.










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26 de abril de 2011

ENDOCRINOLOGIA – NEUROENDOCRINOLOGIA: QUANTIFICANDO AS CONSEQUÊNCIAS ECONÔMICAS DO SOBREPESO,

OBESIDADE, OBESIDADE ABDOMINAL, INTRA-ABDOMINAL, CENTRAL, VISCERAL NA INFÂNCIA E BENEFÍCIOS POTENCIAIS DAS INTERVENÇÕES PRECOCES.

Esta avaliação analisa os dados que quantifica os serviços de saúde e os custos por categoria. Foram usados métodos amplamente aceitos sobre a saúde econômica para quantificar os custos adicionais e a utilização atribuível ao índice de massa corporal (IMC) elevado em crianças. Há limites importantes a considerar para os políticos, médicos e outras pessoas que possam utilizar estes dados de forma isolada para quantificar a poupança econômica e outros benefícios para quantificar a relação custo-eficiência e custo-benefício dos perfis ambientais, atividade física, dieta ou intervenções farmacológicas para prevenir ou tratar o sobrepeso, obesidade, obesidade abdominal, intra-abdominal, central, visceral na infância.
Os benefícios da prevenção da obesidade na infância deve ser considerada, a longo prazo. A obesidade é uma das principais causas de morbidade entre crianças, no mundo todo. Diabetes, escorregamento epifisário femoral (escorregamento da cabeça do fêmur), doença da vesícula biliar e apnéia obstrutiva do sono são algumas das condições associadas à obesidade na infância. Até recentemente, foram feitas poucas avaliações quantificando o impacto da obesidade sobre a utilização de cuidados de saúde e gastos durante a infância. Foi visto que, as crianças que apresentavam IMC aumentado, nos serviços de pediatria gastavam US$ 172 dólares mais as despesas anuais de saúde que as crianças gastam quando têm IMC normal. Uma análise de despesas médicas identificou que crianças com sobrepeso, segundo a definição da Associação Médica Americana de Peritos e outras associações americanas, como crianças com IMC pouco mais elevado para idade e sexo, tinham despesas anuais totais de saúde, de cerca de US$ 180 a mais do que as crianças com um IMC normal, enquanto que as crianças obesas, ou crianças com IMC maior ainda para idade e sexo, tinham US$ 220 a mais de gastos, em média. Os componentes de utilização de cuidados de saúde que contribuem para este aumento dos custos estão sendo cada vez mais compreendidos. As maiores despesas foram as que ocorreram com a hospitalização de crianças com diagnóstico de obesidade. Utilizando-se dados de 2001 a 2004, observou-se que os gastos com medicação, atendimento ambulatorial e os custos de emergência que podem ser atribuído à elevação do IMC em crianças foi de US$ 2,9 bilhões.

Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista 
CRM 20611 

Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna 
CRM 28930

Como Saber Mais:
1. Avaliação sobre a saúde econômica para quantificar os custos adicionais e a utilização atribuível ao índice de massa corporal (IMC) elevado em crianças...

2. Os benefícios da prevenção da obesidade na infância devem ser considerados, a longo prazo...
3. Diabetes, escorregamento epifisário femoral (escorregamento da cabeça do fêmur), doença da vesícula biliar e apnéia obstrutiva do sono são algumas das condições associadas à obesidade na infância...

AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.

Referências Bibliográficas:
Hampl et al., Estabrooks and Shetterly, Trasande e Chatterjee, Farmacoeconomia Expert Rev Res resultados. 2011, 11 (1) :47-50. 2011/03/07.









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18 de abril de 2011

ENDOCRINOLOGIA – NEUROENDOCRINOLOGIA: A OBESIDADE REPRESENTA UM ESTADO DE ARMAZENAMENTO EXCESSIVO DE GORDURA CORPORAL.

EMBORA SEMELHANTE, O TERMO EXCESSO DE PESO É DEFINIDO COMO UM SIMPLES EXCESSO DE PESO PARA A ALTURA. EMBORA OS HOMENS TENHAM UM PERCENTUAL DE GORDURA CORPORAL DE 15-20%, AS MULHERES TÊM CERCA DE 25-30%. POR CAUSA DA DIFERENÇA DE PESO, O TERMO EXCESSO DE PESO ENTRE OS INDIVÍDUOS SÃO APENAS VARIAÇÕES PARCIAIS DA GORDURA CORPORAL, PORTANTO, O TERMO PESO É LIMITADO, ESTA DIFERENÇA SUTIL É MUITO PERIGOSA E PODE INDUZIR A ERROS.


O índice de massa corporal (IMC), também conhecido como índice de Quetelet, é usado muito mais frequentemente do que o índice de percentual de gordura para definir obesidade. O IMC é (índice de massa corporal) estreitamente relacionado com o grau de gordura corporal na maioria das situações. IMC = peso (Kg)/ estatura 2 (m²), onde o peso está em quilogramas e a altura está em metros. A porcentagem de gordura corporal pode ser estimada utilizando-se a equação de Deurenberg. Esses valores de pregas cutâneas em combinação com equações matemáticas são destinadas a predizer a densidade corporal ou o percentual de gordura. As equações são específicas para determinada população e predizem a adiposidade (a quantidade de gordura) com bastante exatidão em amostras de indivíduos semelhantes àquelas das quais se derivam as equações. Existem várias equações que podem ser utilizadas. Para obtermos valores mais precisos podemos utilizar tantas quantas forem possíveis e em seguida obtemos a média para um valor único e mais exato.
Entretanto esses padrões de se medir quantidade, não muito simples, o ideal é verificarmos na prática clínica os riscos diretos relacionados ao sobrepeso, obesidade, obesidade intra abdominal, visceral ou central, na proporção de IMC (índice de massa corporal) e da relação cintura quadril com uma simples fita métrica, em outras palavras, mulheres não devem possuir mais de 88 cm de cintura, e homens não devem passar de 98 a 102 cm de cintura, e compare com IMC, e sentirá na prática a proporção ideal. Embora o IMC (índice de massa corporal) é tipicamente e estreitamente correlacionado com porcentagem de gordura corporal de uma forma curvilínea, algumas ressalvas importantes para sua interpretação são aplicáveis. Em tipo atlético de pessoas ( mesomorfo), mais bem dotados geneticamente, são mais simétricos, possuem uma melhor postura, músculos grossos, estrutura robusta, que geralmente indicam IMC sobrepeso ou obesidade leve pode ser equivocada, enquanto em algumas pessoas com Sarcopenia (do Grego, "pobreza de carne") é a perda degenerativa de massa e força nos músculos com o envelhecimento, (especialmente entre as pessoas de descendência asiática), tipicamente um IMC normal pode esconder excesso de adiposidade subjacentes caracterizada pela elevada percentagem de massa gorda e redução da massa muscularEm vista dessas limitações, algumas entidades defendem a definição de obesidade com base em percentual de gordura corporal. Para os homens, percentual de gordura corporal acima de 25% define a obesidade, e 21-25% está no limite. Para as mulheres, mais de 33% define a obesidade, e 31-33% está no limite.
Outros índices utilizados para estimar o grau e distribuição da obesidade incluem as quatro espessuras de pele normal (isto é, subescapular – osso triangular, bilateral, posterior (asa); tríceps -músculo inferior do braço; bíceps – músculo superior do braço;supra-ilíaca, região superior dos quadris) e várias medidas antropométricas ("medidas"), é o conjunto de técnicas utilizadas para medir o corpo humano, dos quais as circunferências da cintura e quadril são as mais importantesO importante do estadiamento da obesidade, é não permitir sua mudança de grau, pois a prevenção contra o sobrepeso, obesidade, obesidade intra abdominal, visceral ou central se agravam, além de comprometerem todo o seu organismo de forma grave, que hoje já é uma epidemia mundial, e se não tomarmos uma atitude agressiva na reversão deste flagelo que no Brasil já é de 48 % da população ativa, logo alcançaremos os Estados Unidos em seus 60 % dramático.



  
    
Dr. João Santos Caio Jr. 
Endocrinologia – Neuroendocrinologista 
CRM 20611

Dra. Henriqueta V. Caio 
Endocrinologista – Medicina Interna 
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Como Saber Mais:
1.O conjunto de técnicas utilizadas para medir o corpo humano, dos quais as circunferências da cintura e quadril são um dos mais importantes ...

2.Esta nova medida parece ser mais eficiente para averiguação de risco cardiovascular...

3. Na proporção de IMC (índice de massa corporal) e da relação cintura quadril com uma simples fita métrica é eficiente para medir grau de obesidade....

AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO  
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.

Referências Bibliográficas:
Gabriel eu Uwaifo, MBBS   e Pesquisas Clínicas, Professor Assistente de Medicina e Endocrinologia, Centro de Pesquisa Clínica MedStar, Instituto de Pesquisa MedStar e Centro Hospitalar de Washington Elif Arioglu, MD   Professor Assistente de Medicina, Divisão de Endocrinologia e Metabolismo, da Universidade de Michigan Harris C Taylor, MD   Professor Clínico de Medicina, Divisão de Endocrinologia Clínica e Molecular, Case Western Reserve University School of Medicine.








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16 de março de 2011

ENDOCRINOLOGIA – NEUROENDOCRINOLOGIA: IMC, OBESIDADE (SOBREPESO, OBESIDADE, OBESIDADE ABDOMINAL, INTRA-ABDOMINAL, CENTRAL, VISCERAL) E RISCO CARDIOVASCULAR:

UMA NOVA MEDIDA QUE É O ÍNDICE DO DIÂMETRO ABDOMINAL (IDA) PARECE SER MAIS PRECISO PARA AVALIAR O RISCO CARDIOVASCULAR NA OBESIDADE DO QUE OS FATORES DE RISCO CARDIOVASCULARES, INCLUINDO IDADE, TABAGISMO, COLESTEROL TOTAL, HDL-COLESTEROL (BOM-COLESTEROL), TRIGLICÉRIDES, PRESSÃO ARTERIAL E GLICEMIA.

Recentemente, um estudo, sugeriu que o índice de diâmetro abdominal (IDA), ou seja, o diâmetro sagital abdominal supino dividido pela circunferência da coxa pode ser uma medida melhor para indicar o aumento do risco de obesidade abdominal prevalente para a doença cardiovascular isquêmica (DCV) do que o índice de massa corporal ou a circunferência da cintura. O risco associado a todas estas medidas se acredita que surgem a partir da ligação entre obesidade e resistência à insulina. Indivíduos do sexo masculino sem doença cardiovascular isquêmica (DCV) na medida mais baixa e mais alta do índice de diâmetro abdominal em um estudo efetuado entre 1993 e 1994, dos fatores de risco de doença cardíaca coronariana prevalente, com a finalidade de se fazer um acompanhamento, foram questionados via telefone 12 anos após, entre 2005 e 2006, para avaliar a ocorrência de incidente de doença cardiovascular isquêmica (DCV) (angina de início recente, a revascularização coronária, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, doença vascular periférica e morte por problema cardiovascular).
Na observação de 111 participantes que puderam ser contatados, indivíduos cuja medida do índice do diâmetro abdominal era mais alta versus a medida mais baixa (IDA) teve um aumento cumulativo de incidência significativa de doença cardiovascular isquêmica (DCV). Em uma análise de regressão logística controlando outros fatores de risco cardiovasculares, incluindo idade, tabagismo, colesterol total, HDL-colesterol (bom-colesterol), triglicérides, pressão arterial e glicemia, a medida do índice do diâmetro abdominal (IDA) ganhou significância estatística, sugerindo que a medida do índice do diâmetro abdominal (IDA) pode ser um substituto antropométrico (medidas do corpo) para esses fatores de risco cardiovascular. A medida do índice do diâmetro abdominal (IDA) é um índice antropométrico poderoso, acompanhado após 12 anos demonstrou a incidência cumulativa de doença cardiovascular (DCV) isquêmica.

Dr. João Santos Caio Jr. 
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Dra. Henriqueta V. Caio
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Como Saber Mais:
1.Existe uma nova medida para avaliação do risco cardiovascular em obesos...
http://imceobesidade.blogspot.com 


2.Esta nova medida parece ser mais eficiente para averiguação de risco cardiovascular...
http://imceobesidade.blogspot.com

3.Ela substituiria os já conhecidos fatores de risco cardiovasculares, tais como, incluindo idade, tabagismo, colesterol total, HDL-colesterol (bom-colesterol), triglicérides, pressão arterial e glicemia...
http://metabolicasindrome.blogspot.com


AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.


Referências Bibliográficas:
AC Ehrlich e AD Smith Departamento de Medicina Mount Sinai Medical Center, New York, NY, USA Departamento de Medicina Preventiva, Mount Sinai School of Medicine, New York, NY, USA Zena e A. Wiener Cardiovascular Institute Michael, Mount Sinai Medical Center, New York, NY, USA.









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14 de março de 2011

ENDOCRINOLOGIA – NEUROENDOCRINOLOGIA: SOBREPESO, OBESIDADE, OBESIDADE INTRA - ABDOMINAL, VISCERAL, CENTRAL;

INTERAÇÃO ENTRE O ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) E ADIPOSIDADE (GORDURA) CENTRAL E RISCO DE COMPROMETIMENTO COGNITIVO (MEMÓRIA, CONCENTRAÇÃO, RACIOCÍNIO  ETC..), E CONSEQUENTEMENTE EVOLUÇÃO PARA A DEMÊNCIA.

Há um interesse crescente dos efeitos de fatores de risco modificáveis, como a obesidade, o sobrepeso, obesidade intra central, abdominal, visceral e o prejuízo cognitivo (memória, concentração, raciocínio  etc..), e pessoas de meia idade, e idosos com demência . Na meia-idade, obesidade e, mais recentemente, a obesidade central, sobrepeso, obesidade, obesidade intra - abdominal, visceral, está associada a um risco a longo prazo de demência, embora essa relação não é observada em um estudo recente de sobrepeso e obesidade em idade, como fator preferencial ou obrigatório em idade avançada, especialmente em mulheres mais velhas , sobrepeso e obesidade moderada não tem sido consistentemente mostrada para ser associada com pior perfis cognitivos.
Crítica a esta observação pode ser a localização da gordura corporal, se o excesso de gordura é distribuída de forma centralizada como na obesidade intra - abdominal, visceral ou perifericamente. O presente estudo utilizou dados com um grande grupo de mulheres, com idades entre 65-80 no início, para descrever as relações entre índice de massa corporal (IMC) e a adiposidade central, obesidade intra - abdominal, visceral, caracterizada por quadril-cintura (RCQ) e risco de comprometimento cognitivo e provável demência precoce . Entretanto como em outras doenças graves, não restam grandes dúvidas que qualquer tipo de excesso de células de gordura acima do IMC adequado, promove uma dificuldade metabólica de funcionamento orgânico, que conforme diversas pesquisas, podem levar até ao câncer mais frequentemente, do que uma pessoa com valores biométricos e antropométricos dentro de índices mais próximos do IMC considerado normais. O fato de mulheres no climatério e menopausa serem mais suscetíveis de apresentarem problemas metabólicos é referido pelas próprias pacientes, e pesquisas exaustivas têm confirmado, é claro que não ocorrendo a reposição ou correção hormonal.

Dr. João Santos Caio Jr.
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1. Na meia-idade, obesidade e a obesidade central, sobrepeso, obesidade, obesidade intra - abdominal, visceral, está associada a risco a longo prazo de demência...
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2. Pode ocorrer demência precoce em casos de obesidade e descontrole hormonal...
http://Obesidadecontrolada3.blogspot.com

3. No climatério a perda de peso é mais difícil...
http://metabolismocontrolado.blogspot.com

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Referências Bibliográficas:
Diana R. Kerwin MD; Sarah A. Gaussoin MS; Rowan T. Chlebowski MD, PhD; Lewis H. Kuller MD, Dr PH; Vitolins Mara Dr Ph; Coker Laura H. PhD; Kotchen M. Jane MD, PhD Nicklas Barbara J. ; PhD Sylvia Wassertheil-Smoller, Raymond G. Hoffmann PhD, Marcos A. Espeland PhD.2011/02/23; J Am Soc Geriatr. 2011, 59 (1) :107-112.








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23 de dezembro de 2010

ENDOCRINOLOGIA – NEUROENDOCRINOLOGIA: A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA ASSOCIADA AO AUMENTO DE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL –

IMC - ÍNDICE DE MASSA CORPORAL SE AGRAVANDO EM MULHERES JOVENS, MAIS INTENSAMENTE EM MULHERES ACIMA DOS 50 ANOS, E PRATICAMENTE SEM DIFERENÇA EM AMBAS, QUANDO TABAGISTAS, CONFIRMANDO ASSIM QUE A HIPERTENSÃO ARTERIAL, O IMC – ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E O TABAGISMO SÃO PARCEIROS NO COMPROMETIMENTO GRAVE DE QUALQUER UMA DAS SITUAÇÕES INDIVIDUALMENTE.

Diversos trabalhos científicos bem como observações clínicas, têm chegado a lugares comuns quando se trata de acometimento de Hipertensão Arterial Sistêmica, aumento de massa corporal – IMC, e tabagismo. São doenças eminentemente vasculares que comprometem toda a economia orgânica desde os vasos dos membros inferiores, renais, de todos os órgãos, aparelho respiratório, sistema ótico através da retinopatia hipertensiva, sistema neurológico, e sistema cardiovascular
Não bastasse estas doenças que podem acontecer com qualquer um de nós, de ser uma série de moléstias silenciosas que devastam nosso organismos, algumas pessoas agregam substâncias tóxicas como por exemplo, o tabagismo, uma praga legalizada, com dezenas de alcaloides altamente nocivos ao ser humano. Não tenha dúvida que os custos destas doenças superem em muito os impostos arrecadados pelos governos do mundo todo. E infelizmente, aonde existe renda fiduciária em grandes somas e consumidores ávidos para inconscientemente (alguns), fazerem uso desta droga, o combate a este tipo de droga será inócuo, e sem melhora para qualidade de vida da população. Portanto a hipertensão arterial sistêmica é uma doença extremamente grave de per si, associada ao IMC – índice de massa corporal aumentado, um desastre, e acompanhado por drogas como o tabagismo será uma catástrofe previsível num futuro não muito longínquo.

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1.O tabagismo associado à outra doença, tal como a Hipertensão Arterial Sistêmica é um fator agravante....
http://hipertensaoarterial2.blogspot.com


2.A associação da Hipertensão Arterial Sistêmica com IMC – índice de massa corporal alterado e com tabagismo leva à alterações importantes no organismo...
http://imceobesidade.blogspot.com



3.O tabagismo é um fator agravante se associado a qualquer doença? http://metabolismocontrolado.blogspot.com


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Referências Bibliográficas:
L Zheng, Z Zhang, Z Sun, J Li, X Zhang, C Xu, D Hu and Y Sun Department of Cardiology, Shengjing Hospital of China Medical University, Shenyang, People's Republic of China Department of General Surgery, Digestive Medical Center, First Affiliated Hospital of Tsinghua University, Beijing, People's Republic of China Heart, Lung and Blood Vessel Center, Tongji University, Shanghai, People's Republic of China Department of Cardiology, First Affiliated Hospital of China Medical University, Shenyang, People's Republic of China.










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13 de dezembro de 2010

ENDOCRINOLOGIA - NEUROENDOCRINOLOGIA: APESAR DO IMC SER MUITO SIGNIFICATIVO, NA PRATICA MÉDICA A RELAÇÃO CINTURA/QUADRIL (R C/Q), DISTRIBUIÇÃO DA GORDURA CORPORAL,



É UM IMPORTANTE FATOR DE AVALIAÇÃO PARA O INFARTO DO MIOCÁRDIO (IM),HIPERTENSÃO ARTERIAL, RESISTÊNCIA A INSULINA E HIPERTRIGLICERIDEMIA, MESMO NOS CASOS DE SÍNDROME METABÓLICA, ONDE OS PRINCIPAIS GATILHOS SÃO OBESIDADE VISCERAL, ABDOMINAL, CENTRAL, DIABETES MELLITUS TIPO 2 ENTRE OUTROS.

As relações entre a massa de tecido adiposo, gordura (obesidade) intra abdominal,visceral,central abdominal e medida objetivamente ginóide (ginecóide) ou em formato mais feminino, (formato de pêra- feminóide), tanto em homens como em mulheres, tem o risco potencial de infarto do miocárdio (IM) tendo sido pouco investigada. Pesquisas tem sido efetuadas recentemente com o objetivo de verificar estas características, e suas  associações entre a distribuição da gordura corporal e o risco de infarto do miocárdio , muito comum no caso de obesidade intra abdominal, principalmente ligadas a síndrome metabólica e seus componentes. Em pesquisa recente foi observada a Densitometria total e regional da gordura corporal com estas características, através da  medição utilizando absortometria (aparelho idêntico ao que fazemos Densitometria Óssea, e que também é possível quantificar a gordura corporal) por dupla emissão de raios-X (DEXA) em 2336 mulheres e 922 homens, dos quais 104 em seguida sofreram um infarto do miocárdio durante uma média de tempo de acompanhamento.

Nas mulheres, o mais forte indicador, independente de infarto do miocárdio, foi a razão de apresentarem gordura abdominal, para as que apresentavam o formato corporal mais magro nos membros superiores típicos de mulheres com características ginecoides ou ginóide, com aumento de massa de gordura adiposa principalmente na região abdominal, após levar em consideração o ajuste para a idade e tabagistas. Esta relação também apresentou uma forte associação com a hipertensão, intolerância à glicose e hipertrigliceridemia, características que pode estar presente na síndrome metabólica. Em contraste, a proporção de pessoas que apresentavam a distribuição total de gordura com característica ginóide, ginecóide ou formato de pêra foram associadas com um risco reduzido de IM (infarto do miocárdio), que apresentavam redução do risco de hipertensão, redução do risco de intolerância à glicose e hipertrigliceridemia , bem como não apresentavam. Nos homens, a distribuição de tecido gorduroso (adiposo) , na forma ginóide, ginecóide ou formato de pêra, foi associado com uma diminuição do risco de IM (infarto do miocárdio),já o tecido gorduroso abdominal aumentado foi associado com hipertrigliceridemia .
Apesar da síndrome metabólica ser um fator agravante para o risco cardiovascular, quando ocorre um aumento do quadril maior que o da cintura, apresentavam uma maior relação quadril/cintura(R Q/C), portanto o risco é menor para infarto do miocárdio.






Dr João Santos Caio Jr 
Endocrinologia-Neuroendocrinologia 
CRM: 20611 

Dra Henriqueta V.Caio
Endocrinologia - Medicina Interna 
CRM: 28930 


Como Saber Mais:
1. A relação quadril maior que o abdômen, pode dificultar o infarto do miocárdio mesmo com leve gordura visceral... 


2. A hipertensão arterial pode estar relacionada com infarto do miocárdio...
http://hipertensaoarterial2.blogspot.com/

3. A gordura visceral pode levar ao aumento de triglicérides...
http://gorduravisceral.blogspot.com 

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Referências Bibliográficas:
International Journal of Obesity (2010) 34, 1752–1758; doi:10.1038/ijo.2010.102; published online 25 May 2010 P Wiklund, F Toss, J-H Jansson, M Eliasson, G Hallmans, A Nordström, P W Franks and P Nordström Department of Community Medicine and Rehabilitation, Geriatric Medicine, Umeå University, Umeå, Sweden Department of Medicine-Geriatric, Skellefteå County Hospital, Skellefteå, Sweden.






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