AGORDURA VISCERAL PODE CAUSAR DIABETES 2

MÉDICOS ESPECIALISTAS

16 de março de 2011

ENDOCRINOLOGIA – NEUROENDOCRINOLOGIA: IMC, OBESIDADE (SOBREPESO, OBESIDADE, OBESIDADE ABDOMINAL, INTRA-ABDOMINAL, CENTRAL, VISCERAL) E RISCO CARDIOVASCULAR:

UMA NOVA MEDIDA QUE É O ÍNDICE DO DIÂMETRO ABDOMINAL (IDA) PARECE SER MAIS PRECISO PARA AVALIAR O RISCO CARDIOVASCULAR NA OBESIDADE DO QUE OS FATORES DE RISCO CARDIOVASCULARES, INCLUINDO IDADE, TABAGISMO, COLESTEROL TOTAL, HDL-COLESTEROL (BOM-COLESTEROL), TRIGLICÉRIDES, PRESSÃO ARTERIAL E GLICEMIA.

Recentemente, um estudo, sugeriu que o índice de diâmetro abdominal (IDA), ou seja, o diâmetro sagital abdominal supino dividido pela circunferência da coxa pode ser uma medida melhor para indicar o aumento do risco de obesidade abdominal prevalente para a doença cardiovascular isquêmica (DCV) do que o índice de massa corporal ou a circunferência da cintura. O risco associado a todas estas medidas se acredita que surgem a partir da ligação entre obesidade e resistência à insulina. Indivíduos do sexo masculino sem doença cardiovascular isquêmica (DCV) na medida mais baixa e mais alta do índice de diâmetro abdominal em um estudo efetuado entre 1993 e 1994, dos fatores de risco de doença cardíaca coronariana prevalente, com a finalidade de se fazer um acompanhamento, foram questionados via telefone 12 anos após, entre 2005 e 2006, para avaliar a ocorrência de incidente de doença cardiovascular isquêmica (DCV) (angina de início recente, a revascularização coronária, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, doença vascular periférica e morte por problema cardiovascular).
Na observação de 111 participantes que puderam ser contatados, indivíduos cuja medida do índice do diâmetro abdominal era mais alta versus a medida mais baixa (IDA) teve um aumento cumulativo de incidência significativa de doença cardiovascular isquêmica (DCV). Em uma análise de regressão logística controlando outros fatores de risco cardiovasculares, incluindo idade, tabagismo, colesterol total, HDL-colesterol (bom-colesterol), triglicérides, pressão arterial e glicemia, a medida do índice do diâmetro abdominal (IDA) ganhou significância estatística, sugerindo que a medida do índice do diâmetro abdominal (IDA) pode ser um substituto antropométrico (medidas do corpo) para esses fatores de risco cardiovascular. A medida do índice do diâmetro abdominal (IDA) é um índice antropométrico poderoso, acompanhado após 12 anos demonstrou a incidência cumulativa de doença cardiovascular (DCV) isquêmica.

Dr. João Santos Caio Jr. 
Endocrinologia – Neuroendocrinologista 
CRM 20611 

Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna 
CRM 28930 

Como Saber Mais:
1.Existe uma nova medida para avaliação do risco cardiovascular em obesos...
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2.Esta nova medida parece ser mais eficiente para averiguação de risco cardiovascular...
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3.Ela substituiria os já conhecidos fatores de risco cardiovasculares, tais como, incluindo idade, tabagismo, colesterol total, HDL-colesterol (bom-colesterol), triglicérides, pressão arterial e glicemia...
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Referências Bibliográficas:
AC Ehrlich e AD Smith Departamento de Medicina Mount Sinai Medical Center, New York, NY, USA Departamento de Medicina Preventiva, Mount Sinai School of Medicine, New York, NY, USA Zena e A. Wiener Cardiovascular Institute Michael, Mount Sinai Medical Center, New York, NY, USA.









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